quinta-feira, 9 de julho de 2015

La Paz - Bolívia

Quando chegamos em La paz o impacto foi grande, o aeroporto é pequeno e estranho, mas tudo bem, cambiamos algum dinheiro ali mesmo e fomos em direção ao ponto de taxi que também não é difícil de encontra, em La paz os taxis não tem taxímetro e não é difícil negociar um melhor preço com o motorista, pagamos um preço bem razoável, pois decidimos sair do aeroporto e seguir em direção ao teleférico da linha vermelha que fica a menos de 10 minutos do local, esse teleférico faz a ligação entre a cidade  de El Alto e a capital La paz, essa foi uma ótima escolha, pois além de economizar com o taxi não precisaríamos volta ao teleférico em outra oportunidade, e assim dedicaríamos esse tempo para outro passeio. A estação final do teleférico vermelho fica bem perto de tudo e de lá é bem fácil chegar no centro, em nosso caso no hostel que ficava a menos de 15 minutos do local, esse momento já dá pra sentir um pouco da altitude da cidade mais alta do mundo.
                                                             MIRADOR TITANIC

Depois de caminhar uns 15 minutos chegamos a ao hostel, guardamos nossas coisas, e rua; afinal de contas não podemos perde tempo com nada, decidimos comer e conhecer um pouco da capital boliviana, fomos caminhando até a calle de las bruxas e lá encontramos tudo que precisávamos, comida, cambio , passeios, compras e ladeiras, pois é, “ladeiras” em La paz as ladeiras são inimigas, não é fácil caminha na altitude e subir ladeira é terrível, mas sobrevivi, nesse primeiro contato com a cultura local resolvemos comer a famosa carne de ilhama  e o prato é muito bem servido dá pra dois, quanto ao sabor não sei explicar, é uma espécie de gostoso com dúvida no final, mas no meu caso prevaleceu a fome, comparado esse prato com outro tipo de alimentação de La paz, esse prato é bem caro, mas acredito que a satisfação é o choque de cultura faz valer apena o esforço, aproveite a região da calle de las bruxas para resolver todos os meu problemas, no primeiro dia eu já troquei bastante dinheiro, fechei todos os passeio, comprei umas lembranças e aproveitei pra me ambientar, observei os restaurantes, os bares e o povo que é uma graça, me senti seguro em La paz , o povo é acolhedor e simpático e as informações são bem encontradas.


O objetivo da viagem era chega a La paz colocar as malas no hostel e sair pra fechar os passeios, de fato isso aconteceu, mas não nessa ordem, quando comecei pesquisar  as passagens para La paz, percebi que os preços estavam elevados, então resolvi fazer um percurso alternativo e ficou mais ou menos assim Maceió/São Paulo/ Santiago /La Paz, na tentativa de economizar uma grana isso deu certo, pois consegui fazer uma economia de 50% sem perde nem um dia  da programação, chegamos um dia antes em Santiago, dormimos no aeroporto e partimos pela manhã para La paz.

Sobre o câmbio:
Nas proximidades da famosa Calle de La Brujas você vai poder encontrar diversas oportunidades de cambio, sem medo e sem frescura, essa região é repleta de lojas, restaurantes e agências, ou seja, tudo se faz por lá, também tive a sorte de escolher um bom hostel , optei pelo Pirwa, que além de ficar perto de tudo oferece um serviço excelente, e assim se foi meu primeiro dia em La Paz .
Dia 2

Partimos para o primeiro passeio, Monte Chacaltaya e Valle de La Luna, e por sinal, que passeio! Fiquei louco com as emoções do Chacaltaya e ao mesmo tempo feliz pelo contato com a neve, nesse passeio fizemos amizades com um grupo que estava no ônibus, quase todos brasileiros, isso foi fantástico, a dica na hora de fazer o Chacaltaya é levar uma mochila com água, bala de coca e agasalho, já que nem sempre sabemos a real situação do tempo no pico, lembre-se que depois de lá a agência leva você direto para o Valle de la Luna, esse passeio é fechado junto e isso te ajuda a economizar uma grana. Na hora de contratar a agência tente fechar o maior número de passeios possíveis, garanto que isso vai te proporcionar um desconto legal.
Esse passeio não inclui almoço e temos a opção de comer no intervalo de um passeio e outro ou só no final dos dois que ocorre lá pelas 16:00h, o legal foi que todos os passageiros brasileiros decidiram comer juntos e assim, conversamos nos conhecemos e trocamos experiências.

Dia 3 
Fizemos a tão esperada Estrada da Morte, \o/, adrenalina é a palavra que descreve bem esse passeio,
Dia 4 fizemos uma alteração no roteiro sabíamos que não daria para fazer a subida do vulcão Villarrica no Chile, pois o mesmo havia entrado em erupção e a área estava isolada, sendo assim optamos por subir o famoso Huayna Potosí e substituiríamos os três dias destinados ao vulcão.

Dia 7 
Terminamos a expedição no Huayna Potosí e começamos a nos preparar para deixar fantástica La Paz, seguir o roteiro para o Salar de Uyuni, e assim fizemos, fomos para Uyuni.

Depois de fantásticos três dias dentro do Salar de Uyubi, cruzamos a fronteira entre Bolívia e Chile para conhecer o tão sonhado Deserto do Atacama, no total foram dez dias na Bolívia, e a principal dica dessa experiência é que devemos estar preparados para todo tipo de adversidade e situação, os roteiros devem ser flexíveis e o plano B deve andar juntinho com o plano A.



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